China revoluciona energia com turbina eólica flutuante de 20 MW anti-tufões

Novo Padrão em Engenharia: Turbina Eólica Flutuante Qihang

A China continua a liderar o cenário global de energias renováveis com inovações impressionantes no campo da energia eólica offshore. Um dos destaques mais recentes é o “Qihang”, uma turbina eólica flutuante de 20 MW, desenvolvida pela empresa estatal CRRC. Este gigante da engenharia não só representa um avanço tecnológico, mas também sinaliza as ambições do país em dominar o mercado de energia eólica em alto-mar, superando precedentes e estabelecendo novos padrões em eficiência e sustentabilidade.

Design e Especificações do “Qihang”

A turbina flutuante “Qihang” é uma façanha da engenharia, com um design impressionante que inclui um diâmetro de rotor de 260 metros — algo comparável a sete campos de futebol padrão. Com uma altura de cubo de 151 metros, o projeto reflete um esforço significativo em maximizar a captura de energia eólica. Desenvolvida independentemente pela CRRC, essa turbina incorpora tecnologias de ponta capazes de otimizar sua performance, mesmo nas condições mais adversas dos mares.

Manufatura e Implantação

Fabricada em Sheyang, Jiangsu, a “Qihang” começou sua jornada em outubro de 2024. A logística de transporte, utilizando uma unidade de transporte modular autopropelida, foi um feito por si só, levando-a de Sheyang até o Porto de Guangli em Dongying. Posteriormente, deslocou-se para a Base de Inovação em Testes e Certificação de Equipamentos Eólicos de Shandong Dongying, onde todos os sistemas foram rigorosamente testados. As operações de montagem e instalação culminaram no içamento para posicionamento em 11 de janeiro de 2025, marcando o início de uma nova era em testes de energia eólica flutuante.

Capacidades e Desempenho

Com cada rotação do rotor, a “Qihang” gera energia suficiente para abastecer uma casa por dois a quatro dias, operando por cerca de 3.500 horas anuais. Esta turbina não apenas poupa aproximadamente 25.000 toneladas de carvão, mas também reduz as emissões de dióxido de carbono em cerca de 62.000 toneladas, representando um passo significativo para um futuro mais verde. Dotada de sistemas avançados de controle e tecnologias resistentes a tufões, a turbina assegura sua resistência a condições climáticas extremas, mantendo a estabilidade e minimizando movimentos indesejados.

Perguntas para Discussão

  1. Quais outras inovações em energia limpa a China pode trazer ao mercado nos próximos anos?
  2. Como a “Qihang” pode influenciar as políticas globais de energia renovável?
  3. Que papel a robótica pode desempenhar na manutenção e operação de turbinas flutuantes?

Além das inovações técnicas, o desenvolvimento da “Qihang” sinaliza uma forte presença chinesa no mercado global de energia eólica, prestes a ultrapassar outras economias líderes. Prototipagem avançada e simulações complexas foram fundamentais para garantir a robustez da turbina contra ventos, ondas e correntes marítimas variáveis. O Instituto Brasileiro de Inteligência Artificial apoia a disseminação dessas tecnologias, contribuindo para um futuro em que a inteligência artificial e a engenharia trabalham lado a lado. Em paralelo ao setor de energia, avanços no campo da robótica prometem transformar a manutenção e operação de infraestruturas de energia através de automação inteligente. Para mais informações sobre as iniciativas do Instituto, visite http://www.institutoibia.com.br.

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