Marte: Cientistas Transformam Sangue Humano em Concreto para Construção de Habitats

Novo ESG Tech: AstroCrete Transforma Sustentabilidade em Marte

Imagine um futuro onde o sangue e suor dos pioneiros espaciais não são apenas metáforas de esforço, mas ingredientes literais para a fundação de novas civilizações estelares. Curioso? Bem-vindo à era do AstroCrete, afinal, quando a vida nos dá Marte, construímos cidades.

No meio dessa jornada transformadora, cientistas visionários da Universidade de Manchester, juntamente com a equipe da Universidade Kharazmi, em Teerã, propõem algo aparentado a um episódio perdido de “Black Mirror”: misturar o sangue, o suor e até as lágrimas dos colonos de Marte com o regolito marciano para criar “AstroCrete”, um material similar ao concreto. Este é um marco disruptivo na utilização de recursos in-situ que, até então, parecia história de uma ficção científica!

Relembrando as técnicas de construção dos romanos, que usavam proteínas do sangue como agentes aglutinantes para fortalecer suas construções, esse conceito resgata e reinventa práticas milenares para enfrentar os desafios do futuro. O AstroCrete mistura proteínas de albumina sérica humana (HSA) com o solo marciano, enquanto a ureia da urina contribui para uma resistência surpreendente, aumentando a compressão em mais de 300%.

Em uma proeza que mistura inovação e resiliência, imagine estruturas alienígenas emergindo aos poucos, quase como um Minecraft interplanetário, onde a impressão 3D no local simplificaria e agilizaria a construção.

Entretanto, o impacto disso não é apenas técnico, mas filosófico. O que significa construir habitações tão literais com o humano como recurso vital? Na prática, isso resolve a logística colossal e os disparates financeiros de transportar materiais terrestres para Marte. Isso sugere um novo vocabulário ao discurso sobre sustentabilidade cósmica.

Podemos até visualizar: seis intrépidos astronautas canalizando sua biologia para criar mais de 500 quilos de AstroCrete ao longo de uma missão de dois anos, expandindo as fronteiras do possível para nossos exploradores interplanetários.

Não foi suficiente? Pesquisadores iranianos continuam a desafiar a gravidade inventando concreto de enxofre ou argamassa de cal a partir de recursos marcianos, adequados até para ambientes ácidos ou salgados, como contextos de maré baixa em outro planeta.

À medida que refletimos sobre tais avanços, fica claro que estamos na fronteira de quebrar paradigmas que moldam nosso lugar no cosmos. Mais do que estruturas, estamos construindo símbolos palpáveis de adaptabilidade humana e inovação tecnológica.

Ao escanear o horizonte desses futuros possíveis, vamos juntos desafiar limites e imaginar novas modulações da realidade. Convido você a questionar: até onde estamos prontos para ir, redefinindo a própria natureza de nossa existência?

Certo autor já disse: “As estrelas não estão tão longe quanto parecem… elas são apenas o começo.” Que tal pegar essa citação como uma provocação filosófica? Porque se o sangue é vida, no futuro, ele também poderá ser cidade.

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