Nas linhas de código que nos conectam ao amanhã, estudantes do Instituto de Design e Tecnologia (IDT) de Surat estão misturando bytes com adereços, tecidos com tecnologia, para, mais uma vez, provar que o futuro está apenas a uma costura de distância do passado. Participando do prestigiado desfile da ‘Vogue’ como parte do festival “Mood Indigo” do IIT Bombay, eles embarcam numa jornada ao estilo “Mad Max encontra Blade Runner” com o tema “Retro-Futurismo”. Aqui, o que está em jogo é a habilidade de tecer nostalgias do passado com vislumbres do futuro, enquanto embarcamos em uma viagem pela moda que é tão ‘Cyberpunk 2077’ quanto é ‘Nosso Futuro Digital’.
Estamos falando de uma geração que não só mistura e combina roupas, mas também ideias. Imagine só, peças feitas de velhas placas de circuitos e resíduos eletrônicos, reconfigurados em designs que não se desenrolariam de forma estranha em nenhum episódio de “Black Mirror”. Incorporando tecidos galácticos, acompanhados de cortes minimalistas e designs modulares, esses jovens Pineapples não têm medo de mostrar o que acontece quando o passado esbarra com o potencial ilimitado da criatividade humana. Uma prova de que é nas ruínas tecnológicas do passado que se pode encontrar as fundações para a moda de amanhã.
O desafio que enfrentaram não foi pequeno, mas como diria qualquer aficionado por “Matrix”, foi uma escolha entre a pílula vermelha e a azul – eles escolheram despertar, trabalhar incansavelmente em cada detalhe, desde o design até a coreografia. Na sala de aula, assim como em uma partida de Fortnite, cada passo é estratégico, cada erro uma oportunidade de aprendizado. Preparar-se para um palco tão grandioso é, sem dúvida, uma simulação para o que está por vir na vida futura.
Num tributo florescente ao seu esforço, diretórios do IDT, como Ankita Goyal, celebraram essa vitória com um buquê de rosas e o corte simbolicamente doce de um bolo – um lembrete de que conquistas são feitas das batalhas do dia a dia. Para Surat, é mais que um triunfo estudantil; é um momento de orgulho, onde o talento local resplandece num palco que abraça a criatividade em sua forma mais pura.
E lá, no grandioso evento que é parte do maior festival da Ásia, eles estão prontos para rasgar o espaço-tempo com sua inventividade. Em retrospecto, talvez, daqui a algumas décadas, olhemos para este momento e vejamos como um ponto de virada, quando a moda deixou de ser apenas tecido e se tornou um manifesto para um futuro onde os humanos e a tecnologia dançam juntos na mesma passarela.
Em última análise, o que esses jovens inovadores na fita simpática de Surat nos mostram é que a moda retrofuturista não é apenas sobre olhar para trás ou sonhar com o que está por vir; é sobre criar um presente onde passado e futuro colidem e coexistem. É um lembrete gritante de que tudo, mesmo uma simples peça de roupa, pode ser uma janela para o que está por vir. Como diria um certo autor presciente, “o futuro já está aqui – ele apenas não está distribuído de forma justa ainda”.