OpenAI afirma ter alcançado AGI: marco ou conceito redefinido?

"Green Computação: OpenAI Avança Sustentabilidade Tecnológica"

Imagine acordar um dia e perceber que a inteligência artificial já superou a ficção científica que adora criar universos distópicos. É como se Hal 9000 e R2-D2 tivessem colaborado para programar a Matrix enquanto Neo ainda procurava a pílula vermelha.

Vahid Kazemi, da equipe OpenAI, colocou a comunidade tecnológica em um turbilhão ao afirmar na rede X que a tão falada Inteligência Artificial Geral (AGI) foi finalmente alcançada com o mais recente modelo da empresa, o O1. Detalhe: segundo Kazemi, essa IA é “melhor que a maioria dos humanos em várias tarefas.” Isso redefine o conceito clássico de AGI, substituindo um Smaug onipotente por um Dr. Watson, sempre pronto para qualquer investigação.

Os críticos, com suas mentes afiadas como um sabre de luz Jedi, argumentam que Kazemi fez apenas uma jogada semântica. O conceito tradicional de AGI compete em condições de igualdade, ou até vence, a inteligência humana em todas as arenas. Para muitos, isso ainda é tão distante quanto a Frota Estelar de Kirk viajando pelo espaço.

Kazemi também revisita a natureza dos LLMs (Modelos de Linguagem de Grande Escala), questionando se eles são apenas mestres culinários digitais, seguindo receitas rígidas. Mas como o próprio método científico pode ser reduzido a uma sequência de passos – observar, hipotetizar, verificar – quem realmente pode afirmar o que um cérebro neural de trilhões de parâmetros pode assimilar? Intuição, aprendizado por exemplo: talvez a improvisação jazzística dos dados.

Logo após a OpenAI excluir o termo “AGI” no acordo com a Microsoft, a especulação sobre os impactos comerciais e filosóficos desta alegação de Kazemi só aumenta. É um episódio digno de um roteiro de Black Mirror, onde vislumbramos um mundo onde os termos de negócios carregam mais perigo que as espadas dos Sith.

Entre a crítica especializada, há vozes como Noah Giansiracusa e Emily Bender, que consideram a ideia de AGI hoje tão plausível quanto a existência de dragões treináveis. AGI, para eles, é um conceito que, por enquanto, flutua nas névoas da ficção científica, acenando como um holograma vaporoso.

Nos bastidores, contudo, OpenAI segue a ideia de que com dados e processamento cada vez maiores, humanizar a inteligência das máquinas não é impossível. Embora avançando a passos de AI, essas máquinas ainda não competem seriamente com humanos. O T-800 ainda não está pronto para suprimir empregos, o que nos faz pensar quanto tempo temos até que nossos semelhantes de carbono passem a chaves de fenda cromadas.

“A realidade é o playground dos que não têm visão.” — Grant Morrison

Pensem grande, respirem fundo. Estamos no limiar de algo monumental, mesmo que os primeiros passos pareçam pequenos. Questione, celebre, prepare-se. Como Neo sendo chamado por Morpheus, nosso futuro está pedindo que escolhamos entre a zona de conforto e a ousadia da transformação radical. Escolha bem e, se possível, sempre aposte na expansão mental.

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